terça-feira, 17 de novembro de 2015

[Resenha #11] - Caixa de Pássaros



“Nos últimos quatro anos, ela serviu como armadura, protegendo as crianças não do que poderia vê-las, mas do que elas poderiam ver.”






Hoje a resenha é de um livro que me deixou meio assim sabe, pensando nele por muito tempo. Algumas pessoas não gostaram, mas eu gostei muito. A ideia de não abrir os olhos é assustadora do início ao fim.

O livro conta a história de Malorie e seus dois filhos pequenos, que lutam para achar um lugar mais seguro para viverem, após ficarem presos em uma casa por quatro anos. Isso aconteceu devido ao vírus terrível que atingiu todas as pessoas que ela conhecia, e aparentemente, eles eram os únicos sobreviventes.

Todas as pessoas que tiveram contato visual com essa coisa morreram. Antes de morrerem, elas surtavam de uma forma muito imprevisível. Algumas ficaram fora de si, algumas se matavam e outras matavam qualquer pessoa que estivesse na sua frente. E quem sobreviveu só tinha que ter um único cuidado: ficar com os olhos completamente vendados e não abri-los jamais.

Na internet, a situação está sendo chamada de “o Problema”. Existe uma teoria bem disseminada segundo a qual, seja lá qual for “o Problema”, ele sem dúvida começa quando uma pessoa vê alguma coisa.

A casa onde viveram por tantos anos já estava em uma situação crítica e os alimentos já estavam acabando. Malorie precisa tomar uma decisão urgente. Sem ter o que fazer, ela decide ir embora com os filhos e enfrentar o mundo fora das janelas protegidas pelos panos escuros.

Ela ficou sabendo que no final do rio da cidade havia um abrigo para os sobreviventes, onde poderiam ficar tranquilos e terem uma vida normal. Malorie já tinha deixado um barco na posição certa, rumo à direção do abrigo. Ela colocou os filhos dentro do barquinho e partiram. Afinal, as crianças foram treinadas para ouvirem qualquer movimento caso ela não pudesse dar conta.

Lembrando que todo esse processo foi feito de olhos vendados. Imagine a agonia!
À medida que viajam, Malorie volta no tempo em pensamento, desde o início do surto e como foi parar naquela casa com seus filhos.

O Garoto ouviu, diz a si mesma. O Garoto ouviu porque você o criou bem e agora ele escuta melhor do que jamais vai conseguir enxergar.

Malorie morava com a irmã Shannon, e já estava grávida de seis meses quando o pior aconteceu. Shannon se suicidou no banheiro depois de ver a tal coisa e os seus pais não atenderam mais o telefone. Sozinha e com medo, Malorie decide ir até um refúgio aberto ao público localizado em Riverbridge. Lá ela conhece cinco pessoas que também conseguiram sobreviver ao vírus. Eles mantém a casa abastecida e as janelas cobertas com panos pretos e tem um esquema para aproximação de estranhos fora da casa. Mas certo dia um deles aparece batendo na porta pedindo ajuda. Ele é um sujeito cético e possui muitas filosofias e anotações sobre o surto. A partir dessa situação e de uma série de acontecimentos terríveis, Malorie decide por fim sair da casa, após os quatro anos.

O terror psicológico é intenso do início ao fim e a agonia de não ver nada aumenta a cada capítulo. Com certeza o autor conseguiu me atingir como ele queria, mesmo com acontecimentos inesperados no final da leitura.

Para quem curte essa pegada de thriller, eu recomendo sem dúvidas e até sugiro uma leitura de mente aberta.

Para mais informações sobre o autor e o livro, acesse o Skoob clicando aqui!


Boa Leitura!

Um comentário:

  1. Amei a resenha! Quero muito ler esse livro!
    www.parbataibooks.blogspot.com.br
    Beijos

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