[Resenha #9] - Joyland

Terminando a semana temática Terror, com o rei Stephen King. A resenha de hoje é de um livro que não foi tão assustador assim, mas com a escrita e a forma como King descreveu cada cenário e cada personagem, fez valer muito cada página lida.

Para que busca um livro de terror, com altos sustos e ao término tenha medo de dormir, esse não é mesmo o livro certo pra você! Digo isso porque esse é o segundo livro de King que é feito com o tema romance/ficção. Claro que tem a pitada de suspense e mistério, mas não é o foco. O mais legal é que esse livro foi escrito anos depois que King viu um menino soltando uma pipa que tinha como estampa o rosto de Jesus. Essa foi a sua inspiração.

O livro começa com Devin Jones, estudante, 21 anos, que está com o coração partido após perder o seu primeiro amor, que por um acaso, acaba aceitando um emprego no parque Joyland. Além de juntar uma grana pra faculdade, teria a oportunidade de esquecer aquela menina que o fez sofrer.

Chegando no parque, ele conhece Tom e Erin, que também estavam lá para o trabalho extra de verão. Os três ficaram na mesma equipe, que recebeu o nome de Beagle. Eles tinham como função manusear os brinquedos dos parques, ajudar na limpeza e na manutenção do local, entre outras, vestir a fantasia sempre que fosse preciso. Já Erin era uma Garota de Hollywood, que ficava responsável por tirar fotos dos visitantes, usando seu vestido verde para "ajudar" nas vendas das fotos.

No decorrer da história, Devin descobre por meio dos funcionários, sobre a garota que assombrava o brinquedo Horror House. Linda Grey havia morrido ali, assassinada por um homem que nunca foi localizado pela polícia, devido ao disfarce usado antes e depois do crime. Desde então eles garantem que o espírito da jovem permanece no parque, aprisionada naquele brinquedo. Devin conta com a ajuda de Erin para tentar desvendar esse mistério e achar o assassino, anos depois. Eles descobrem que além de Linda, outras meninas tinham sido assassinadas da mesma maneira e também nunca encontraram o culpado.

Devin estava muito interessado em descobrir tudo, que acabou ficando no parque por mais tempo que seus amigos. Tom não concordou muito, mas pediu para o amigo ficar longe da Horror House, pois havia ficado muito assustado com o que viu por lá. (Tom não acreditava nessas história e lendas, mas algo o fez desconfiar daquela em específico).

Nesse tempo que ficou trabalhando no parque, Devin conheceu Mike e sua mãe Annie. Eles moravam numa bela casa de veraneio, perto do mar. Esse era o caminho de Devin todos os dias. Devin acaba se tornando amigo de Mike e descobre que o garoto tem uma doença que o faria morrer em pouco tempo, mas também que têm um dom muito especial, e acaba ajudando Devin a montar algumas peças do quebra-cabeça sobre a morte de Linda e o salvando diversas vezes.

O final da história é bem intenso e profundamente triste. Há mesmo muitas reviravoltas e emoções (Sim, King quase me fez chorar). Todos são libertos de formas diferentes e seguem suas vidas também de formas diferentes, mas a ligação de todos sempre existirá por causa daquele verão de 1973.

Ao contrário de algumas pessoas e algumas resenhas que li, não fiquei nem um pouco decepcionada com o livro, pois já sabia que não era uma história igual as que King escreve, e sim uma diferente, mas com o mesmo tipo de escrita já conhecida. King consegue nos cativar, mesmo com um tema mais leve. Recomendo muito a leitura, principalmente para os fãs e para quem quer começar a ler King, mas sem muitos sustos ou algo assim.

OUTRAS CAPAS DO LIVRO

Dando uma olhada na "net", localizei algumas capas diferentes para Joyland. Selecionei as que mais gostei, tirando essa que postei logo acima. A edição de capa dura é a da garota com o lençol branco. (Não entendi muito bem essa capa, mas....rs). Qual é a sua favorita? Eu gostei bastante da 4ª foto.

Para maiores informações sobre o autor e o livro, acesse o link do Skoob, clicando aqui!

Siga-me no Skoob também e assim trocaremos várias leituras legais!

Ótima leitura!