Extraordinário conta a história de August,
ou Auggie para os mais íntimos, que é um garoto comum, como qualquer outro.
Mas há um detalhe que o diferencia dos demais meninos de sua idade, e não, não
é a sua aparência.
Conheça agora o que Auggie e
seus amigos têm a nos ensinar nesse lindo livro!
Como disse lá em cima, Auggie é um menino comum, que tem dez anos e é super fã de Star Wars! Adora sua cachorra Daisy, ama seus pais e sua irmã Olivia,
ou Via também para os mais próximos.
Ele sempre estudou em casa, mas seus pais sabiam que uma educação de verdade
ele conseguiria ter em uma escola.
A princípio Auggie achou essa
ideia terrível. Jamais tinha frequentado um lugar com um monte de crianças.
Sabia que seria o centro das atenções e isso meio que o apavorava.
Quando nasceu, os médicos os
diagnosticaram com uma mutação por supressão de nucleotídeo único, que fez com
que seu rosto fosse destruído, como se ele tivesse sido exposto ao fogo.
Atualmente Auggie já havia se acostumado um pouco com
sua aparência, mas o que os outros alunos sentiriam ao ficarem perto dele?
Finalmente o dia de conhecer a escola chega. Lá é recebido pelo diretor, o Sr. Buzanfa, e por mais três alunos escolhidos pelo mesmo: Charlotte, Jack Will e Julian. Charlotte era uma menina inteligente e gentil, apesar de ter se afastado de Auggie um tempo depois. Jack Will não era o mais inteligente da turma, mas era amigável. Já Julian era o popular, rico e mimado. Ele vivia pegando no pé dos demais alunos que se aproximavam de Auggie. No início ele quase convenceu Jack Will a se afastar do novo amigo, além de organizar uma brincadeira terrível para que ninguém ficasse perto do menino estranho.
Na escola, Auggie sentava longe de todos na hora do intervalo. O que não esperava era que Summer se juntasse a ele. Ela não era uma aluna das boas vindas e após longas horas de conversas, viraram grandes amigos. Summer não se importava com sua aparência. Aos seus olhos Auggie era um menino comum.
Os primeiros dias de aula foram difíceis, tanto para Auggie como para os outros alunos. Não estavam acostumados a terem em sua escola um aluno diferente. Na primeira festa de halloween houve um mal entendido envolvendo Jack Will que quase fez Auggie desistir da escola. Ele já tinha ouvido vários apelidos dos alunos, mas não esperava que se amigo agiria da mesma forma, ainda mais para se destacar entre os populares.
E assim foi o ano escolar do nosso protagonista, com muitos altos e baixos. Sua família sempre esteve ao seu lado nos momentos mais difíceis, porém Auggie sabia lá no fundo que era hora de começar a enfrentar os seus problemas sem tantas ajudas. Sabia que sua aparência não mudaria e desta forma precisava agir naturalmente para que com o tempo as pessoas o enxergassem como um garoto comum.
Apesar da simplicidade, Extraordinário me conquistou desde as primeiras páginas. Auggie é um menino muito forte e guerreiro, que teve que aprender a conviver com seus problemas de saúde desde que era um bebê. Aos 10 anos ele precisava entrar em uma escola e recuperar o tempo perdido, devido todas as suas cirurgias e tratamentos. Mesmo acostumado com seu rosto, na escola as outras crianças não estavam. Seria uma tarefa difícil, mas Auggie estava disposto a tentar.
As crianças foram maldosas no início, sempre fazendo brincadeiras, cochichando sobre seu rosto e elaborando piadinhas desagradáveis. Mas em meio a todos esses incidentes, Auggie encontrou amigos de verdade. Amigos que não ligavam para a sua aparência externa e sim para seu companheirismo, coragem e bom humor.
Além do nosso extraordinário protagonista, o livro trás também as narrativas de seus amigos, antes e depois de conhecerem Auggie. Com elas podemos perceber que as crianças tem uma maneira diferente de pensar, que elas muita das vezes sabem identificar o que é bom ou não, principalmente quando se trata de uma outra criança.
Via relata como foi sua infância com o novo irmãozinho. Desde sempre ela soube que Auggie precisaria de mais atenção, devido sua saúde. Porém agora ela já é uma adolescente e estava indo para o ensino médio, em uma nova escola onde ninguém a tratava como a "irmã do menino deformado". Ela nunca se importou com essas nomenclatura, mas não queria ser conhecida assim no meio dos novos amigos. Ela amava muito o irmão, mas enfrentava um grande dilema da adolescência. E para piorar, suas melhores amigas se afastaram depois da última férias, sem explicação. Não era por causa de Auggie, pois sabia que a Miranda o adorava.
Summer é aquele tipo de menina incrível. Sabe aquela pessoa especial que perto dela nos sentimos igualmente especial? Com a Summer é assim. Os dois viraram amigos logo no primeiro dia, mas era como se fossem bem antes da escola. Eles não tinham segredos. Summer adorava seu senso de humor e inteligência. Nem mesmo uma oferta tentadora fez com que ela deixasse seu grande amigo de lado. Por isso, além de Auggie, ela é a minha segunda personagem favorita.
Jack Will foi um pouco insensível no começo. Ele só ficava perto de Auggie no começo devido o pedido do Sr. Buzanfa. Ele estava naquela fase de escolhas. Ele tinha duas decisões a tomar: ficar do lado de Auggie mesmo quando toda a escola ameaçava se afastar dele ou seguir o seu coração. Pra um garoto popular essa decisão era complicada, mas a verdade é que Jack adorava a companhia de Auggie.
Extraordinário é o tipo de livro que nos ensina muito. Estamos tão acostumados com o "dentro do padrão" que somos capazes de pensamentos terríveis quando algo fica fora desse grupo. Sabemos que não é fácil habituar-se com as diferenças, mas elas não nos dão direito de ofender e julgar. Pelo contrário, devemos ter em mente que somos iguais e que as pessoas são incrivelmente melhores do que imaginamos.
Superação é a palavra que define a história. Auggie é um fofo. Seus amigos são incríveis. Sua família trás o melhor exemplo de união do mundo. Um livro super recomendado para todas as idades. Emocionante, envolvente e extraordinário. Vocês não podem deixar de ler!
Para saber mais sobre o livro e autor, acesse o Skoob clicando aqui.
Ótima leitura!
Finalmente o dia de conhecer a escola chega. Lá é recebido pelo diretor, o Sr. Buzanfa, e por mais três alunos escolhidos pelo mesmo: Charlotte, Jack Will e Julian. Charlotte era uma menina inteligente e gentil, apesar de ter se afastado de Auggie um tempo depois. Jack Will não era o mais inteligente da turma, mas era amigável. Já Julian era o popular, rico e mimado. Ele vivia pegando no pé dos demais alunos que se aproximavam de Auggie. No início ele quase convenceu Jack Will a se afastar do novo amigo, além de organizar uma brincadeira terrível para que ninguém ficasse perto do menino estranho.
“Sabe o que eu acho? A única razão de eu não ser comum é que ninguém além de mim me enxerga dessa forma.”
Na escola, Auggie sentava longe de todos na hora do intervalo. O que não esperava era que Summer se juntasse a ele. Ela não era uma aluna das boas vindas e após longas horas de conversas, viraram grandes amigos. Summer não se importava com sua aparência. Aos seus olhos Auggie era um menino comum.
Os primeiros dias de aula foram difíceis, tanto para Auggie como para os outros alunos. Não estavam acostumados a terem em sua escola um aluno diferente. Na primeira festa de halloween houve um mal entendido envolvendo Jack Will que quase fez Auggie desistir da escola. Ele já tinha ouvido vários apelidos dos alunos, mas não esperava que se amigo agiria da mesma forma, ainda mais para se destacar entre os populares.
E assim foi o ano escolar do nosso protagonista, com muitos altos e baixos. Sua família sempre esteve ao seu lado nos momentos mais difíceis, porém Auggie sabia lá no fundo que era hora de começar a enfrentar os seus problemas sem tantas ajudas. Sabia que sua aparência não mudaria e desta forma precisava agir naturalmente para que com o tempo as pessoas o enxergassem como um garoto comum.
“PRECEITO DE SETEMBRO DO SR. BROWNE: QUANDO TIVER QUE ESCOLHER ENTRE ESTAR CERTO E SER GENTIL, ESCOLHA SER GENTIL.”
Apesar da simplicidade, Extraordinário me conquistou desde as primeiras páginas. Auggie é um menino muito forte e guerreiro, que teve que aprender a conviver com seus problemas de saúde desde que era um bebê. Aos 10 anos ele precisava entrar em uma escola e recuperar o tempo perdido, devido todas as suas cirurgias e tratamentos. Mesmo acostumado com seu rosto, na escola as outras crianças não estavam. Seria uma tarefa difícil, mas Auggie estava disposto a tentar.
As crianças foram maldosas no início, sempre fazendo brincadeiras, cochichando sobre seu rosto e elaborando piadinhas desagradáveis. Mas em meio a todos esses incidentes, Auggie encontrou amigos de verdade. Amigos que não ligavam para a sua aparência externa e sim para seu companheirismo, coragem e bom humor.
Além do nosso extraordinário protagonista, o livro trás também as narrativas de seus amigos, antes e depois de conhecerem Auggie. Com elas podemos perceber que as crianças tem uma maneira diferente de pensar, que elas muita das vezes sabem identificar o que é bom ou não, principalmente quando se trata de uma outra criança.
“Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.”
Via relata como foi sua infância com o novo irmãozinho. Desde sempre ela soube que Auggie precisaria de mais atenção, devido sua saúde. Porém agora ela já é uma adolescente e estava indo para o ensino médio, em uma nova escola onde ninguém a tratava como a "irmã do menino deformado". Ela nunca se importou com essas nomenclatura, mas não queria ser conhecida assim no meio dos novos amigos. Ela amava muito o irmão, mas enfrentava um grande dilema da adolescência. E para piorar, suas melhores amigas se afastaram depois da última férias, sem explicação. Não era por causa de Auggie, pois sabia que a Miranda o adorava.
Summer é aquele tipo de menina incrível. Sabe aquela pessoa especial que perto dela nos sentimos igualmente especial? Com a Summer é assim. Os dois viraram amigos logo no primeiro dia, mas era como se fossem bem antes da escola. Eles não tinham segredos. Summer adorava seu senso de humor e inteligência. Nem mesmo uma oferta tentadora fez com que ela deixasse seu grande amigo de lado. Por isso, além de Auggie, ela é a minha segunda personagem favorita.
“Algumas crianças realmente me perguntam por que eu ando tanto com “o esquisito”. Esse pessoal nem o conhece direito. Se conhecesse, não o chamaria assim.”
Jack Will foi um pouco insensível no começo. Ele só ficava perto de Auggie no começo devido o pedido do Sr. Buzanfa. Ele estava naquela fase de escolhas. Ele tinha duas decisões a tomar: ficar do lado de Auggie mesmo quando toda a escola ameaçava se afastar dele ou seguir o seu coração. Pra um garoto popular essa decisão era complicada, mas a verdade é que Jack adorava a companhia de Auggie.
“O August ri de todas as minhas piadas. E eu meio que sinto que posso contar qualquer coisa para ele. Ele é um bom amigo. Tipo, se todos os garotos do quinto ano estivessem alinhados em uma parede e eu tivesse que escolher com qual deles iria querer andar, eu escolheria o August.”
Extraordinário é o tipo de livro que nos ensina muito. Estamos tão acostumados com o "dentro do padrão" que somos capazes de pensamentos terríveis quando algo fica fora desse grupo. Sabemos que não é fácil habituar-se com as diferenças, mas elas não nos dão direito de ofender e julgar. Pelo contrário, devemos ter em mente que somos iguais e que as pessoas são incrivelmente melhores do que imaginamos.
Superação é a palavra que define a história. Auggie é um fofo. Seus amigos são incríveis. Sua família trás o melhor exemplo de união do mundo. Um livro super recomendado para todas as idades. Emocionante, envolvente e extraordinário. Vocês não podem deixar de ler!
Para saber mais sobre o livro e autor, acesse o Skoob clicando aqui.
Ótima leitura!
Acabei de ler ele ontem e a primeira coisa que me veio a cabeça foi em como as crianças podem ser maldosas. As vezes por não entender, ou até mesmo por causa de como são criados. Provavelmente eu seria uma dessas crianças que ficariam um pouco assustadas e agiria um pouco mal, a maioria das crianças não estão prontas para o desconhecido.. E fiquei pensando no que podemos fazer pra mudar isso... Penso que, infelizmente hoje em dia os país não conversam muito com os filhos pra lhes ensinar o certo e errado. E daí conversar com os filhos é um grande passo pra não deixar que sejam maldosos ou que sejam os alvos, e mesmo que sejam os alvos ajudar eles a lidar com isso. Eu adorei o livro e adorei o Auggie! É uma leitura super leve e com boas lições!
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