Quer
descobrir qual foi a primeira aparição pública de Sherlock Holmes e o primeiro
mistério testemunhado pelo seu amigo e assistente Watson? Então você está na
resenha certa!
Conheça
agora a primeira história do nosso querido e peculiar detetive, narrada pelo
seu companheiro de aventuras.
Após
retornar de uma guerra que lhe rendeu alguns ferimentos, o Dr. John H. Watson chega à cidade de Londres
em busca de algum lugar pra morar. Sentando em um bar, reencontra um conhecido
na cidade que diz saber de alguém que está procurando um companheiro para
dividir as despesas de aluguel. E é nesse momento que Watson conhece nosso
querido Sherlock Holmes.
“Holmes é um pouco científico demais para o meu gosto… chega quase a ser desalmado. Eu poderia imaginá-lo dando a um amigo uma pitadinha do mais recente alcaloide vegetal, não por maldade, veja bem, mas simplesmente movido por espírito investigativo, para ter uma ideia precisa dos efeitos. Para lhe fazer justiça, acho que ele mesmo o tomaria com igual prontidão. Parece ter paixão por conhecimento certo e exato.”
Ao
chegar onde Holmes estava instalado temporariamente, Watson já foi surpreendido
com um de seus dons investigativos. Mesmo ficando desconfiado no início, Watson não
podia negar que Homes era
incrivelmente habilidoso no seu oficio. Sua curiosidade sobre o companheiro era
tanta que passou a observá-lo com mais intensidade, chegando até listar os seus
conhecimentos e combiná-los para então descobrir qual era o verdadeiro trabalho
de Holmes.
“O leitor pode me tomar por um incorrigível abelhudo quando confesso o quanto esse homem estimulava minha curiosidade, e quantas vezes tentei penetrar a reticência que ele mostrava com relação a tudo. Antes de emitir um julgamento, porém, que se lembre o quanto minha vida era sem objetivo e quão pouco havia para me prender a atenção.”
Mas
não precisou fazer mais nenhum esforço para descobrir. Quando se instalaram na
nova casa, Holmes recebeu uma mensagem solicitando sua ajuda sobre um
assassinato em condições misteriosas. Um corpo foi deixado em uma casa
abandonada, com um anel sobre o peito e com uma palavra escrita em sangue na
parede. Antes de aceitar, Holmes havia explicado para Watson que não ganharia
nenhum mérito ao desvendar o crime, o que era absurdo aos olhos do amigo.
Chegando
ao local, Holmes começou a analisar todos os pequenos detalhes que a policia
como sempre deixava passar. Em pouco tempo de análise, já tinha em mente quem
era o assassino do Dr. Drebber. Os dois famosos investigadores que estavam no
caso não aceitaram as teorias de Holmes e partiram
para sua própria investigação. Usando seu senso sarcástico, Holmes deixou que
prosseguissem na pista errada.
“Deixei Holmes sentado em frente ao fogo sem chama, e pela madrugada adentro ouvi os débeis e melancólicos gemidos de seu violino, sabendo que ele continuava refletindo sobre o estranho problema que se dispusera a deslindar.”
As
habilidades de Holmes eram tão astutas que, depois de muitas investigações
realizadas pelos dois detetives oficiais sem nenhuma conclusão, bastaram um
pouco de persuasão, contatos com meninos de rua, perseguição certa e motivos
para o crime, para que o suspeito fosse capturado dentro de sua própria casa.
Todos se perguntaram como isso era possível. Como poderia ter tanta certeza? E
essa é a parte mais legal da história, quando Holmes revela suas teses e o
suspeito começa a declarar seu testemunho. Mas será que realmente esse sujeito
era o culpado? Ou será que Holmes esqueceu
algum detalhe importante?
Sou
suspeita para falar das histórias de Sherlock Holmes,
por ser grande fã de contos, histórias e casos policiais. Esse detetive é um
dos melhores que conheço e seu jeito excêntrico e despreocupado ganhou minha
admiração.
Nesse
clássico conhecemos as primeiras habilidades do detetive e a primeira aparição
de seu companheiro de aventuras Watson. Como Holmes era
despretensioso com seus casos, Watson passou a documenta-los, para dar um pouco
de fama ao seu amigo.
A
história e dividida em duas partes. Quando terminei a primeira fique me perguntando:
Não acredito que vai acabar assim? Mas ai quando iniciei a segunda, a ansiedade
finalmente chegou ao fim. O motivo do assassinato do Dr. Drebber foi desvendado nessa segunda parte de uma maneira envolvente,
com um misto de religião e crenças, com hábitos considerados rudes e exagerados.
Sem dúvidas é um mistério e tanto!
Livro
super recomendado para quem é ligado em um bom mistério de época.
E
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Ótima
leitura!
Gosto de mistérios mas nunca li nada sobre Holmes, acho interessante assuntos como detetives em um livro, pois eles precisam ser bem complexos, é incrível que consegui perceber que os fatos se encaixam perfeitamente, aumentou minha ansiedade
ResponderExcluirSherlock Holmes é o detetive mais famoso de todos os tempos. Conheço algumas histórias suas, mas ainda não tive o prazer de realmente pegar um livro e lê-lo.
ResponderExcluirRomances policiais sempre me chamam atenção, não só por seus personagens bem construídos, mas também por todo o mistério e suspense que a narrativa nos obriga a envolver, e sei perfeitamente que Um Estudo em Vermelho é um exemplo de livro que nunca devemos esquecê-lo de indicar.
Adorei a resenha, e eu não poderia estar mais curiosa sobre todo este mistério envolvendo a morte de Dr. Drebber.
Bjs, Ju!
Eu gosto muito dos filmes do Sherlock Holmes, ele é sem dúvidas muito inteligente e a maneira como ele desvenda os mistérios é incrível. E apesar de gostar muito dos seus filmes, confesso que ainda não li nenhuma das suas aventuras narrada nos livros.
ResponderExcluirUm estudo em Vermelho parece ser uma história bem envolvente, e como adoro mistérios e fiquei super curiosa sobre a morte do Dr. Drebber, não vou deixá-lo de lê-lo.
Beijo!